domingo, janeiro 9

Pardais 2-2 Sex Machine

É sempre um jogo interessante e complicado o que nos opõe aos Pardais. Este ano, com as ausências do Pedro Brás, Zé Português, Bruno Afonso e do Gil, foi com um plantel reduzido que enfrentámos uma das equipas que, como nós, tem aspirações à vitória no Torneio Regional.

O jogo começou (Tiago, Marco, Mestre, Hugo e Ranito) com os Sex Machine a consentirem o domínio ao adversário que, com um plantel extenso e jovem, “fez as despesas do jogo”. Atenção redobrada na defesa e pouco perigo em qualquer das balizas.

Mas, num lance fortuito de remate à “queima-roupa” junto à linha lateral em que a bola iria claramente para fora, esta veio a bater no braço do Hugo, traindo o Tiago e entrando ao ângulo superior, fazendo o 1-0, sem hipóteses de defesa.

Os Sex Machine não perderam a cabeça mas o jogo ficou um pouco mais aberto e, pouco depois, o Ranito recebeu a bola bem na posição de pivot, rodou e fez o empate, com o Oscarino também a poder marcar o golo ao segundo poste, mas deixando-a entrar para a baliza deserta… 1-1.

E os Sex Machine poderiam ter dado a volta ao marcador, num penalty claro do guarda-redes que derrubou o Ranito quando este o tentava contornar. Na marcação do penalty, os papéis inverteram-se e foi o guarda-redes dos Pardais a levar a melhor, defendendo o remate rasteiro e para a direita do nosso atacante.

Do outro lado, uma perda de bola originou um contra-ataque de 2-para-1 que deu um remate cruzado muito bem defendido pelo Tiago, evitando o 2-1.

Chegou o intervalo e o fio de jogo não se alterou; pode dizer-se que, no global, os Pardais estiveram 35 minutos no meio-campo dos Sex Machine, mas em termos de ocasiões de golo, 3~4 para cada lado… sendo que a maior foi, claramente o penalty.

E, no segundo tempo, tudo se manteve; jogo controlado pelos Sex Machine e investimento ofensivo dos Pardais, mas sem grandes lances de golo; distinguiu-se o Tiago Pimenta com uma excelente exibição, não acusando a pressão do “jogo grande”, defendendo muito bem atrás e sem grandes aventuras no ataque.

Ainda assim, foi numa reposição falhada que surgiu o 2-1, num lance em que a equipa ficou “partida” pelo inesperado da situação e, num lance de 1-para-1, surgiu o golo.

Novamente, os Sex Machine não perderam a cabeça e, friamente, chegaram novamente ao empate; passe do Hugo para o Mestre que fez uma assistência “a rasgar” para o segundo poste, onde o Oscarino apareceu a empurrar para o 2-2, coroando também uma excelente segunda parte.

E, novamente, o 2-3 poderia ter acontecido num canto estudado (troca de jogadores longe da área para um aparecer isolado) que esbarrou num defesa à primeira tentativa e deu novo canto; no segundo, o passe do Hugo resultou em pleno, mas o cansaço fez com que nem o Mestre nem o Ranito aparecessem para o golo.

Foi pena, mas o resultado de 2-2 parece ser o mais justo.
Arbitragem boa, com alguns erros num jogo em que não era fácil fazer melhor, dada a virilidade e entrega (que geram sempre muito contacto e faltas – a primeira parte acabou com 5 faltas para cada lado) que foi posta em jogo.

domingo, novembro 14

Sex Machine 3-1 Ratolas

Os Sex Machine voltaram às boas exibições contra uns Ratolas que têm uma equipa melhorada e que fizeram um bom jogo, complicando e valorizando esta vitória; de notar que esta equipa já havia vencido os Pardais e perdido um jogo renhido com os Futebolistas.

O jogo começou (Tiago; Marco, Mestre, Pedro e Ranito) com um jogo repartido e cauteloso e ligeiro ascendente dos Sex Machine; não houve lances de golo até ao momento em que o Tiago Mestre desarmou um adversário, percorreu toda a ala direita e “picou” a bola sobre o guarda-redes à saída deste, fazendo um belo golo para o 1-0, estreando-se a marcar pelos Sex Machine.

Sem poder contar com o Tiago Pimenta, Gil e Zé, os Sex Machine sofreram mais uma contrariedade com a lesão do Marco, que foi substituído pelo Hugo. Com um jogo pausado, a posse de bola foi controlada e, já com o Bruno em campo, o Hugo fez uma recuperação de bola para um contra-ataque em 3-para-2 bem concretizado pelo Pedro, após assistência do Bruno… 2-0.

Pouco depois, novo contra-ataque e novo golo do Pedro, desta vez a conduzir a bola e a picá-la sobre o guarda-redes, sentenciando o jogo.

Os Ratolas tiveram 2~3 lances de perigo em remates de longe bem defendidos pelo Tiago e num livre a meio metro da área em que ele evitou o golo com uma saída destemida que garantiu o zero na sua baliza.

Mas as melhores ocasiões de golo foram dos Sex Machine em lances de 3-para-2 e 3-para-1 que só não deram em golo (do Bruno ou Oscarino) simplesmente por falta de coordenação na hora da assistência para golo… marcaram-se três e outros tantos ficaram por marcar.

A segunda parte viu mais do mesmo. Domínio consentido com os Ratolas a fazerem as despesas do jogo e os Sex Machine a esbanjarem golos em lances de superioridade, onde o Ranito, o Bruno e o Oscarino poderiam ter marcado só com a baliza pela frente; o guarda-redes adversário também ainda ofereceu o corpo à bola em 2 remates do Bruno que poderiam ter dado golo.

O tento de honra dos Ratolas surgiu numa perda de bola que originou um 2-para-3 que deu origem a um remate na zona frontal, com o Hugo a evitar o golo sobre o risco, mas com a bola caprichosamente a bater num adversário e saltitar para dentro da baliza.

Os Sex Machine não perderam a cabeça e não passaram por mais sobressaltos, tendo ainda o Tiago Mestre oportunidade de fechar as contas perto do final em mais um lance de 3-para-1, mas o resultado ficou esse mesmo… 3 para os Sex Machine, 1 para os Ratolas.

Arbitragem vergonhosa num jogo fácil de dirigir em que não houve agressividade nem falta de respeito e em que quem tem responsabilidade de ser íntegro e honesto se prestou a um espectáculo de auto-diversão que desprestigia esta competição entre colegas (os dois jogos a seguir a este mais o confirmariam, pudemos observar).

domingo, outubro 24

Futebolistas 6-0 Sex Machine

Os Sex Machine começaram a nova época (XXXIII Regional) defrontando o campeão regional e nacional em título, apresentando duas novas contratações (Tiago Mestre e Tiago Pimenta) e um regresso (Bruno Afonso). Estiveram presentes os 11 jogadores que compõem a equipa.

O jogo começou (Tiago; Marco, Mestre, Brás e Ranito) com um jogo repartido e cauteloso de parte a parte e o primeiro lance de golo feito surgiu aos três minutos, quando o Tiago Mestre se isolou pela direita mas, perante tantas facilidades, tentou contornar o guarda-redes e o 0-1 gorou-se.

A rotação de jogadores nos Sex Machine foi decorrendo e foi já com o Bruno e Hugo em campo (ambos fora de forma) que surgiu o 1-0 para os Futebolistas, num ataque por alto que o Bruno, ao tentar controlar de cabeça, permitiu que a bola passasse para o adversário isolado. Pouco depois, o 2-0, numa diagonal do Alex que apareceu, sem marcação, em frente ao Tiago a conseguir um chapéu improvável mas de excelente execução.

O jogo era repartido, mas notava-se o entrosamento de um lado e a falta dele do outro (ainda jogaram o Zé, o Gil e o Oscarino). O Hugo ainda teve um remate à figura do guarda-redes adversário, mas foi muito pouco. E, numa perda de bola, os Futebolistas tiveram um 1-para-1 no pivot que foi aproveitado para o 3-0, resultado ao intervalo.

Embora a táctica para a segunda parte dada pelo Ranito fosse “pressão em campo inteiro”, com o acordo de todos, os Sex Machine nunca incomodaram muito os Futebolistas, confortáveis no resultado e nas situações de transição que deram mais três golos e poderiam ter dado mais, não fosse a habitual intervenção do Tiago Matias a fazer algumas defesas que só ele sabe (ainda houve tempo para a estreia do Tiago Pimenta).

Resultado final justo, com alguns erros do árbitro, apenas um bastante grave, no 4-0, dado que a “bola fora” foi reposta bem dentro de campo e em movimento para um jogador isolado. Apesar disto, não foi essa a razão do mau resultado… há muito trabalho pela frente.

domingo, abril 11

Sex Machine 4-0 Os Barriguitas (4-3 a.p.)

Os Sex Machine, após os piores 5 minutos de jogo que tiveram nos últimos anos (consentindo 4 golos no final da 1ª mão em Arronches), fizeram uma das melhores exibições de que há memória, nos 40 minutos de um jogo que foi quase perfeito em termos de entrega, concentração e perseguição dos objectivos. Isto, apesar de não poderem contar com o Pedro Brás, Rodrigo, Zé Português e João Correia; o Eduardo Martins esteve presente para orientar a equipa e controlar a Mesa.


O jogo começou (Tiago, Marco, Hugo, Melão e Ranito) com um pressing imediato dos Sex Machine a ser contrariado por um jogo mais pausado d’Os Barriguitas, a quem o 0-0 servia perfeitamente, dado o 6-2 conseguido há 15 dias. Mas rapidamente, a balança começou a desequilibrar, quando numa jogada individual, o estreante Tiago Melão desembaraçou-se de dois adversários e à saída do guarda-redes, “picou” para o 1-0… já “só” faltavam três.

O jogo ficou um pouco mais repartido (os Sex fizeram uma excelente gestão do “banco”, com trocas sucessivas que os manteve tão frescos quanto o escaldante pavilhão permitia). Foi nesta altura em que o Tiago teve mais algum trabalho, mas revelou sempre a segurança e confiança que se lhe reconhece, transmitindo à equipa que a recuperação era possível.

Podia o 2-0 ter acontecido noutro lance do Tiago Melão, num remate do Ranito e outro do Gil, ou num canto em que o Oscarino não chegou a tempo ao segundo poste… mas o 1-1 também foi evitado pelo Hugo sobre o risco, num lance de 3-para-2 em que o Tiago defendeu duas vezes antes do remate salvo pelo colega.

Num lance de 2-para-2, o Gil passou à frente do Hugo, levando um defesa, e este aproveitou para fazer a diagonal a conduzir a bola e rematar cruzado para o 2-0. Chegava-se a metade do jogo com metade da tarefa cumprida. O cansaço era muito… o esforço de alguns era notório (o Gil passou a semana toda doente), mas as forças iam aparecendo.

A segunda parte mostrou o mesmo que a primeira, com os Sex a “virem para cima” e a conseguirem o 3-0 novamente em jogada individual do Melão, que fugiu a dois adversários pela esquerda e chutou forte, já dentro da área, com poucas hipóteses para o guarda-redes adversário, que quase conseguiu a defesa… era o 3-0, com mais de 10 minutos para se jogar. Agora, tudo já era possível.

Com o cansaço, veio um menor rigor defensivo, de parte a parte, e o Tiago brilhou com 3~4 grandes defesas que mantiveram viva a eliminatória… e também um excelente jogo do Marco, que bem defendeu e “sacou” faltas que ainda apertavam mais os de Arronches; os Sex poderiam também ter marcado pelo Hugo, Ranito e Oscarino, mas a próxima grande oportunidade viria a ser um livre de 10 metros, com a 6ª falta dos visitantes.

Chamado a marcar, o Hugo fez um remate seco e colocado para o 4-0, igualando a eliminatória (não existe desempate por “golos fora”), ainda com algum tempo para jogar.


Já no últimos segundos, após uma recuperação de bola, o Tiago lançou a bola para o Hugo (isolado) e um defesa cortou-a com a mão, dando origem a um novo livre de 10 metros… com 7 segundos para se jogar. Com o relógio parado, o benevolente amarelo para o defesa, e a colocação de todos os adversários do seu lado esquerdo, o Hugo decidiu (e mal) endossar a bola ao Oscarino (isolado) para que este fizesse o golo… mas como se tratava de um livre de 10 metros, e não de um penalty, o lance foi de imediatamente parado com reposição para a equipa adversária, dado que esta situação não é permitida.

Veio o prolongamento. Táctico e defensivo, apenas teve 1~2 lances de perigo para cada equipa… e foi já na segunda parte do prolongamento que o 4-1 surgiu, num livre em que a bola passou entre o Tiago e a barreira, deitando por terra as esperanças da equipa da casa. Isso foi notório, porque a desconcentração deu ainda mais 2 golos para os visitantes, que “carimbaram” assim o apuramento.

No balneário, a frustração de terem sido eliminados contrastava com a satisfação de se ter feito um grande jogo… teremos dado um grande passo para a construção de uma equipa mais unida em campo. Isso e as “entradas” do Melão, Rodrigo e João são garantias de um futuro risonho… até ao próximo Regional, venham os treinos (não gastronómicos) para isso se tornar uma certeza.

A terceira parte correu muito bem, no nosso “poiso do costume” (onde os Sex Machões receberam também os Invictas) e acabou, já depois das 4 da tarde, em grande confraternização.

sábado, março 27

"Os Barriguitas" 6-2 Sex Machine

Os Sex Machine iniciaram a campanha do XXXII Torneio Nacional de Futebol de Salão dos Serviços Sociais da CGD com uma derrota comprometedora em Arronches, perante uma boa equipa (no ano passado, foram 4º na Final Four de Tondela), mas porque se descontrolaram nos últimos 5 minutos...



O jogo começou (Tiago, Marco, Hugo, Pedro e Ranito) com um ascendente da equipa local, que podia ter inaugurado o marcador cedo num canto em que houve uma falha de marcação que não teve consequências, a não ser o susto.

Mas o 1-0 para a equipa da casa surgiu naturalmente numa boa "diagonal" em que a defesa não acompanhou e o marcador do golo acabou por aparecer isolado.

Os Sex Machine soltaram-se um pouco e acabaram por igualar num canto, com um cruzamento/remate cruzado do Marco (Ranito ao segundo poste) que colheu de surpresa o guarda-redes local.

O jogo passou a ser mais divido também pela entrada da nova contratação, o João Correia, que se integrou muito bem, mostrou excelentes qualidades individuais e ajudou a criar vários desequilibrios que poderiam ter dado vantagem para os visitantes (se bem que nesta altura, isso seria algo injusto).

Mas, também já com o Gil em campo, numa jogada simples de 2-para-2, houve um atraso na marcação e o 2-1 surgiu já perto do intervalo.

A segunda parte mostrou os melhores Sex Machine, com o 2-2 a surgir naturalmente num lance de reposição lateral, em que o Pedro e o Hugo combinaram bem fazendo duas "tabelas" imediatas que deixaram o Hugo isolado para o golo.

Nesta altura, houve 3~4 lances em que o 2-3 poderia ter acontecido (um "a papel químico" do 2-2, Pedro isolado, cruzamento do Ranito para o Pedro, João isolado preferiu assistência do que marcar), mas foi num golpe de felicidade que o jogo virou, a cerca de 5 minutos do fim.

De facto, num remate de longe, a bola iria para longe da baliza mas acabou por bater nas costas do Ranito e, caprichosamente, entrar ao canto da baliza do desolado Tiago, fazendo o 3-2.

Foi pedido imediatamente o desconto de tempo, para serenar a equipa, mas a reposição de meio-campo revelou o contrário, com uma perda de bola que deu em contra-ataque e 4-2.

Pouco depois, lance de 1-para-1, remate de ângulo apertado e 5-2 inesperado; e ainda um penalty muito duvidoso (o Tiago cortou a bola e só depois houve contacto) que originou o 6-2, que compromete as esperanças dos de Lisboa.



Dada a boa postura de ambas as equipas, o jogo acabou em boa confraternização... com ambas as equipas a concordarem com a justiça da vitória da equipa da casa, mas que foi consentida principalmente pela parte final do jogo, mas conseguida pelos Sex Machine.

A "terceira parte" decorreu de forma exemplar (bom convívio e farta mesa) na conhecida "Estalagem"... e só não contou com mais convivas porque era dia de Benfica-Braga, jogo de decisão do título, e vários colegas (de ambas as equipas) seguiram de imediato de imediato para a capital.



Seguiu-se a viagem de regresso a casa, uns mais felizes e outros mais tristes, mas com a certeza de novos amigos terem feito.

sábado, maio 16

Sex Machine 2-3 VFX

Os Sex Machine foram precocemente eliminados do XXXI Regional ao perderem após terem adquirido uma vantagem de dois golos por três vezes na eliminatória (2-0 e 3-1 na primeira mão e 2-0 na segunda). Além do mais, os Sex Machine construiram 5 golos e ofereceram 6… todos os golos sofridos nesta eliminatória (todos os 6!) surgiram de perdas de bola a meio-campo.

Com quatro ausências (Tiago – fractura da mão, Hugo – rotura muscular, Pedro e Rodrigo – indisponíveis), o jogo começou (Catarino, Ricardo, Marco, Oscarino e Ranito) com os SM a dominarem o jogo, criando lances de perigo, pelo que o 1-0 surgiu com naturalidade num lance em que o Ranito recebeu bem a pivot, rodou e rematou cruzado para repor a vantagem na eliminatória. Pouco depois, o 2-0… um bom passe do Ricardo para o Oscarino marcar um golo parecido com o da semana passada, com um remate forte e colocado.

A eliminatória parecia decidida porque os VFX, à semelhança da semana passada, só criavam perigo em remates de longe, os quais eram defendidos sucessivamente pelo Catarino. Mas ainda antes do intervalo, uma perda de bola a meio-campo deu em contra ataque e no 2-1 que relançava a eliminatória. E, na segunda parte, o “filme” repetiu-se mais duas vezes e, na última, a 3 minutos do fim, já pouco havia a fazer.

Antes disso, várias oportunidades para os Sex Machine, principalmente num remate do Ricardo ao poste (jogou lesionado, com um entorse no tornozelo que ainda obrigou à interrupção de jogo), numa recarga do Oscarino a 1 metro da baliza, em dois lances em que o Zé Português apareceu isolado e ainda noutro remate do Ranito. Não apareceram esses golos e souberam os VFX, bem organizados e com um plantel reduzido pelas ausências e lesões, fazer o seu papel e garantir com mérito a qualificação.

Quanto à arbitragem, esteve bem em ambos os jogos, com erros pontuais que não tiram o mérito a quem venceu (nem o demérito a quem perdeu). Ao contrário da semana passada, a Mesa permitiu que ficasse explícito no Boletim de Jogo que os Sex Machine jogavam o jogo, como todo o Torneio, sob protesto, por uma alteração inexplicável das regras que os obrigou a deixar um dos três beneficiários (Ricardo, Bruno e Hugo) de fora, ao contrário do que aconteceu nos últimos dois anos.

sábado, maio 9

VFX 3-3 Sex Machine

Os Sex Machine desperdiçaram uma boa oportunidade de resolver a 3ª eliminatória do XXXI Nacional ao empatarem com uma equipa que se apresentou sem suplentes para o jogo.

O jogo começou (Catarino, Ricardo, Marco, Hugo e Ranito) com os SM a tomarem as rédeas do jogo, fazendo alguns lances de perigo, como uma jogada em que o Hugo passou para o Ranito (na posição de pivot), fez a diagonal e apareceu isolado a rematar ao poste. O golo era esperado e surgiu num lance individual do Hugo que rematou após finta e foi fazer a sua própria recarga, “picando” a bola sobre o guarda-redes adversário para o 0-1.

O segundo golo nasce de um lance semelhante em que o Hugo tenta o “1-para-1” e rematando à saída do guarda-redes para defesa deste; com a bola a “pingar” junto à linha de fundo, o Hugo recuperou-a e rematou junto ao primeiro poste de forma inesperada para o 0-2.

Ao final da primeira parte, os VFX reduziram num lance em que houve uma falha na troca defensiva e após um remate cruzado defendido pelo Catarino, apareceu um adversário sem qualquer marcação a empurrar para o golo fácil, 1-2.

A segunda parte trouxe novamente os Sex Machine a fazerem as “despesas do jogo” e os VFX a jogarem inteligentemente em contra-ataque, desgastando-se o menos possível. Ainda assim, os Sex Machine chegaram ao 1-3 com um bom passe do Ricardo a chegar ao Oscarino para este rematar em força e colocado. Poderiam ter acontecido mais um ou outro golo, principalmente numa boa triangulação entre o Hugo, Marco e Ranito, com este isolado a não conseguir marcar.

Pensava-se que o jogo estava decidido e a eliminatória bem encaminhada, mas em duas perdas de bola defensivas surgiram dois contra-ataques rápidos que deram em dois golos para o empate, 3-3, deixando a eliminatória completamente em aberto.

Uma nota para a má rotação de jogadores feita pelos Sex Machine (principalmente na segunda parte, onde houve quem jogasse 20 minutos e quem jogasse 0), o que não tem sido regra este ano, mas teve impacto no decurso do jogo, até porque houve alturas em que os Sex Machine pareciam mais cansados que os seus adversários. Uma situação a corrigir, até porque nesta competição não existe margem para erros.

Uma nota adicional para a atitude vergonhosa da Mesa, na pessoa do Seccionista, que negou aos Sex Machine o direito de acrescentar nas observações que a equipa joga sob protesto. O que é facto é que os Sex Machine jogam todos os jogos deste torneio sob protesto pela alteração das regras que os impossibilita, como nos últimos três torneios, de jogarem com todos os seus jogadores. Não se trata de um protesto ao jogo, até porque a equipa de arbitragem e a equipa adversária tiveram uma atitude exemplar, mas uma postura perante quem, repetidamente, não defende os interesses dos colaboradores a nível social.